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Adolescência e suicídio
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Autor: Dra. María Elena Francia Reyes
Publicado: 19/07/2008
 


A vida tem etapas e coisas maravilhosas, mas nenhuma como a adolescência, palavra que provêem do grego adoleceré e cujo significado é crescer. A adolescência é um contínuo da existência do individuo, onde realiza-se a transição entre o infante ou criança e o adulto. Esta transição ou mudança realiza-se não somente desde o ponto de vista biológico (aumento de peso, medida e secreções hormonais), mas também se estende às esferas psíquicas, sociais, intelectuais e sexuais.

Tradução: Gabriela Maltempo Peixer


Adolescência e suicídio.1

Adolescência e suicídio

 

1- Doutora. María Elena Francia Reyes

2- Doutora. Patricia de los Ángeles Ramírez Fernández

3- Doutora. Hisel Castañeda González

4- Doutor. Marco J. Albert Cabrera

 

Créditos dos autores

 

1- Master em Ciências. Especialista do Primeiro grau em Psiquiatria Infanto-Juvenil. Professora Assistente ISCM-H .Diplomada em Comunicação Social e Terapia Floral.

2- Especialista do 1er grau em Psiquiatria Adulto. Diplomada em Terapia Floral

3- Master em Psiquiatria Social. Especialista do Primeiro grau em Psiquiatria Adulto Professora Assistente ISCM-H

3- Master em Ciências de Investigação em Ateroscleroses. Especialista do Primeiro e Segundo Grau em Medicina Interna. Especialista do Segundo Grau em Medicina Geral Integral. Professor Auxiliar do ISCM-Havana.

 

Tradução: Gabriela Maltempo Peixer

http://www.portalesmedicos.com/traductores-medicina/maltempo/

 

Indice

 

• O que é a adolescência?

• Discriminação dos adolescentes

• Suicídio

• Resenha histórica

• Visão sociológica

• Lista de países por suicídio per capita

• Cuidado!

• Manifestações suicidas

• Fatores de risco

• Fatores protetores

• Crises suicidas

• Referências bibliográficas

 

Objetivo: Conhecer as caraterísticas fundamentais dos adolescentes com risco suicida.

 

A vida tem etapas e coisas maravilhosas, mas nenhuma como a adolescência, palavra que provêem do grego adoleceré e cujo significado é crescer. A adolescência é um contínuo da existência do individuo, onde realiza-se a transição entre o infante ou criança e o adulto. Esta transição ou mudança realiza-se não somente desde o ponto de vista biológico (aumento de peso, medida e secreções hormonais), mas também se estende às esferas psíquicas, sociais, intelectuais e sexuais.

 

As mudanças na adolescência se produzem por:

 

1. Inteligência

2. Força

3. Imaginação

4. Sexualidade

5. Perseverância em fins pessoais

6. Capacidade de criar a partir da nossa imaginação

7. Manejar as novas experiências

 

Este período do desarrolho humano começa com a puberdade e se expressa em todas as esferas da vida. Sua duração é variável e não tem limites exatos, aliás os autores a situam entre os 10 e 19 anos de idade.

 

A adolescência é uma etapa de transição de ser criança a ser adulto que se carateriza pelas mudanças biológicas, psicológicas e sociais, os quais ocorrem de forma muito rápida e dinâmica. Ao produzir-se as mudanças físicas e emocionais fundamentalmente se formarão as caraterísticas da idade adulta posterior e se estabelecerão os primeiros rasgos da personalidade, muitos dos quais gerarão conflitos, mas estes dramas são essencialmente positivos e necessários para o desarrolho do ser humano, porque com essas experiencias vão madurando a sua personalidade.

 

Durante esses anos se produz o chamado crescimento da puberdade que se evidencia no aumento da estatura e do peso. O incremento da massa muscular, que é mais marcada no homem do que na mulher, o qual faz que frente ao exercício este tenha um maior rendimento e se recupere mais rápido. O adolescente não é harmônico, pelo que em ocasiões seus movimentos são tolos e com falta de coordenação.

 

Não tem a maturidade suficiente para enfrentar e compreender os problemas que gera seu próprio desarrolho. A diferença da puberdade, que começa a uma idade determinada (aos 9 anos nas meninas e 11 nos rapazes aproximadamente) devido a mudanças hormonais, a adolescência pode variar muito na idade e na duração em cada individuo, pois está relacionada não somente com a maturidade das psiques do individuo, mas também depende de fatores psico-sociais mais amplos, complexos, originados principalmente no ambiente familiar.

 

A circulação dos hormônios no sangue aparece e se incrementam suas concentrações, por isso aparece a capacidade reprodutiva e os caracteres sexuais secundários, é dizer o pelo pubiano na mulher assim como o alargamento dos quadris, e crescem os seios, no homem, crescimento dos testículos e o pênis, o pelo pubiano e a línea alba é por isso a sua semelhança com o adulto, mas ainda não tem a maturidade suficiente para enfrentar e compreender os problemas que gera o seu próprio desarrolho.

 

O adolescente é sonhador e é a etapa da vida em que começa a fazer-se diferentes perguntas relacionadas com coisas ou situações que até esse momento não tinham chamado a sua atenção porque começa a pensar por si mesmo. As relações pessoais mudam, gerando contradições entre eles e é muito caraterístico da etapa a ambivalência afetiva da alegria à tristeza com muita facilidade sem motivos aparentes.

 

São muito analíticos e tratam de se encontrar a si mesmos, é o momento de procurar independência e sua identidade. A integração  num grupo é a sua prioridade  já que precisa sentir-se aceitado pelo outros e a opinião deles é determinante para a sua conduta posterior, situação que está em desacordo com a opinião dos seus pais.

 

Para os pais não é fácil adaptar-se às novas exigências e dereitos dos seus filhos, já que até esse momento sua opinião era a que tinha mais importância.

 

Em muitos pais inflexíveis com as demandas dos seus filhos e é aqui onde começam as primeiras contradições e problemas. A luta pela independência está relacionada com o desarrolho do pensamento abstrato, é dizer o adolescente desarrolha a capacidade de formar-se novos juizos, valores éticos e sociais, se cria opiniões, ou seja se individualiza a sua forma de pensar e atuar. Este fato como expressão do desarrolho é positivo, mas é necessário que exista compreenssão entre pais e filhos para que continue a harmonia familiar.

 

Os adolescentes às vezes se comportam como crianças e outras como adultos, é uma etapa na que definem gostos e preferencias na esfera sexual, desarrolhando a sua identidade. Em alguns momentos os jovens acham saber como realizar as coisas ou tomar uma decisão sem necessidade de conselhos prévios, essa atitude os faz vulneráveis de cometer erros que podem traduzir-se em condutas sexuais irresponsáveis ou em outros comportamentos errados da vida cotidiana como é o consumo de drogas. Os pais não podem esquecer falar-lhes aos seus filhos dos sentimentos, os valores, e prepará-los para viver uma vida sadia.

 

É muito importante para o adolescente sentir-se aceitado tanto pelos seus amigos como pelos seus familiares, reconhecer-lhes seus logros aumenta sua auto-estima e lhes da seguridade. Nesta etapa existem mudanças comuns para ambos sexos, mas é importante sinalar que a garota ou o garoto tem as caraterísticas próprias do meio familiar onde se tem desarrolhado a sua vida.


Adolescência e suicídio.2

A família por si mesma constituí a melhor instituição na educação e formação dos jóvens, junto com a escola constituem uma forte química indissolúvel neste processo. As experiencias vividas pelos adolescentes na sua casa são os patroes e modelos para a construção da sua própria família no futuro. A harmonia e respeito duma convivência feliz são um legado que temos que dar como presente aos nossos filhos.

 

A família esquece de dar amor ao educar aos seus filhos e é precisamente o amor o que logra fortalece-los para o futuro. É preciso lhes ensinar a amar. Fomentar nos adolescentes hábitos duma vida sadia lhe está oferecendo uma informação clara e completa em relação a todos os aspetos da vida que lhe produzam dudas ou que não conheça.

 

É importante que aproveitem o tempo livre em atividades sadias que realmente contribuíam a sua formação e os prepare para a vida. O fato de sentir-se aborrecidos ou sem saber o que fazer pode favorecer adoções de atitudes erradas ou sentir-se atraídos por comportamentos negativos que tendem a imitar, como o consumo de drogas. Estimule no seu filho a prática esportiva, a música, a leitura, permita-lhe escolher segundo seus gostos e preferências e assim evitará que ele mesmo se desvie do sendeiro que você como pai considera melhor.

 

Lembre que mantendo uma boa comunicação com seus filhos, sem violência, sem imposições, dialogando com amizade, dedicando-lhe tempo, respeitando seu espaço, praticando com o exemplo, você o ajudará a crescer feliz. A adolescência não tem por que ser uma etapa de crises, todo depende de você.

 

A adolescência é um fenômeno biológico, cultural e social, por tanto seus limites não se associam somente às caraterísticas físicas. Etimologicamente a palavra não significa “adoecer” ou “carecer” de algo, não. Deriva do verbo latino adolescere que significa crescer. O adolescente é completo, não lhe falta nem lhe sobra nada e tem potencialidades suficientes para ser adulto da sua espécie.

 

O tempo se identifica com mudanças importantes no corpo, junto com progressos na psicologia e a carreira acadêmica duma Pessoa. No início da adolescência, as crianças terminam a escola primária e se incorporam geralmente a educação secundária ou ensinança média. Muitas culturas diferem em qual é a idade na que as pessoas chegam a ser adultas. Em muitos povos o passo da adolescência à idade adulta está unido a cerimônias ou festas.

 


Tradições

 

A cegada da adolescência se tem celebrado sempre com distintos rituais e ritos de passo, como podem ser, por exemplo, as distintas festas que organizadas pelas ultimas séries de estudo, se realizam na Espanha e Hispano américa. Também por exemplo, a celebração do Japão de isto se chama “seijin shiki” (a “vinda da idade”).

 


A adolescência no judaísmo

 

A tradição Judaica considera que os homens são membros da comunidade adulta à idade dos 13 anos e das mulheres à idade dos 12, e esta transição se celebra mediante um ritual, chamado “Bar Mitzvah” se se trata dum homem.

 

 

Discriminação dos adolescentes

 

Alguns adolescentes e adultos acham que as pessoas entre as idades dos 10 e 18 (ou 21 ou 25) são objeto de descriminação injusta. Esta forma de discriminação se conhece cada vez mais como adultos. A noção subjacente é que os adolescentes devem ser tratados com igual respeito como indivíduos pelos adultos, as instituições, e a lei, em base a sua humanidade, mais que ser considerados como “cidadãos de segunda”, inteletualmente inferiores, ou propriedade dos adultos.

 

Esta discriminação toma muitas formas, incluindo a carência de dereitos de cidadania, como por exemplo o voto e dereito de ter atividades políticas, assim como o desarraigo cultural e econômico. Ao mesmo tempo, se requere que a maioria dos adolescentes pague os preços dos adultos na admissão às instalações de ócio (teatros, cinemas, parques de diversões), e o transporte. Há também discriminação contra adolescentes nas áreas do escarcelamento, a educação e o recrutamento militar, particularmente para a juventude de outra raça e de baixos ingressos. Estes jovens fazem frente às barreiras sistêmicas e culturais que precedem com freqüência a seu dereito à correta aplicação da lei e iguais oportunidades educativas.

 

As investigações têm provado que a estratificação social entre as categorias de idade é causa de estereótipos e generalizações, por exemplo, o mito perpetuado pelos médios de comunicação dos que todos os adolescentes são pouco maduros, violentos e rebeldes. Isto tem levado a um número crescente de professores, investigadores, e outros adultos a juntar-se contra os adultos. Alguns têm organizado programas de educação e declarações de protesta.

 

Até aqui temos feito referencia à adolescência e suas caraterísticas, agora trataremos alguns aspetos relevantes do suicídio, e as circunstâncias que levam a um adolescente ao suicídio.

 

A denominada Tendência autodestruída do ser humano é um conceito originado nos estudos sobre psicologia e sociologia. Compreende todas as condutas orientadas à autodestruição indireta ou direta do próprio individuo ou grupo. A tendência autodestruída é a conduta orientado ao suicídio já seja em forma consciente ou inconsciente. Muitos profissionais ampliam este conceito a condutas destrutivas do ser humano pelo que o mesmo requere dum estudo exaustivo para seu real compreensão.

 

O suicídio (do latim sui caedere, matar-se a si mesmo) é o ato de quitar-se a própria vida. Muitas religiões o consideram um pecado, e em algumas jurisdições ainda se o considera um delito. Por outra parte, algumas culturas o vêem como uma forma honorável de escapar de algumas situações humilhantes, sem escapatória ou dolorosas ao extremo

 

Para considerar-se suicídio, a morte deve ser um elemento central e o motivo do ato, e não só uma conseqüência quase ineludível. Assim, os homens bomba e os mártires não são considerados suicidas, dado que uns morrem como conseqüência da explosão que eles mesmos provocam e os outros se sacrificam em nome duma creencia.

 

Tampouco são suicidas os que se sacrificam por outros em caso de emergências nem os soldados que lutam numa guerra, e nestes casos, os mortos não são proscritos pela religião nem pela lei. No caso de que o suicídio tenha conseqüências legais, a lei recolhe que deve ter prova de intenção de morrer assim como a própria morte para que o ato seja considerado um suicídio. Pode que dito processo seja custoso em caso de minusvalía e tenha que depender dos outros onde estão entrando Numa dinâmica de cômplice de suicídio possivelmente penado com prisão.

 


O suicídio e a lei

 

Em muitos países se um suicídio pode ser evitado por outra Pessoa, é algo que deve fazer-se, porque caso contrário poderia ser considerado como um caso de não assistência à Pessoa em perigo, o que está triplicado como delito em diversas legislações, já que, por exemplo, uma tentativa de suicídio poderia ser devido a um estado de loucura transitório, a um estado depressivo muito grave e a outras situações análogas.

 


Valorações morais no suicídio

 

A Teologia diz que em tanto para alguns o suicídio consiste em “dar-se a morte diretamente a si mesmo”, para outros, simplesmente é “dar-se a morte a si mesmo”, e aclara que aliás ambas opiniões são semelhantes, guardam matizes distintos. Enquanto para os primeiros o suicídio direto é sempre intrinsecamente negativo, para os segundos, o suicídio direto é sempre pecaminoso, mas o suicídio indireto, não o é. Precisamente, devemos entender que o suicídio direto é aquele no que o ser humano busca mediante um ato seu que é capaz de causá-lo; entanto no indireto, a pessoa de sã morte sem procurá-la livremente.

 


Adolescência e suicídio.3

Uma classificação possível das tantas que se podem fazer é a que divide os suicídios em:

• Os vacarienses: se adiantam ou aceleram o ato da morte que se vislumbra num futuro, com a justificação de que não há esperanças e só acreditam ver ao seu redor sofrimentos e nada pode compensar o período de espera.

• Os perfeccionistas: não toleram qualquer diminuição dos atributos a sua Pessoa, o mesmo na beleza que na Proença sexual, ou um defeito qual queira, menoscabo econômico ou social, ou a perda do poder e prestigio.

• Os hedonistas: não suportam nada que constituía um impedimento ou uma diminuição do prazer de predomínio sensual.

• Os transicionais: ante certas crises vitais de transição inevitáveis, optam pelo suicídio.

• Os sintomáticos: dependem duma doença mental, psicose, confusão mental, demência e depressão.

 

A atitude dos homens ante a morte não tem sido a mesma através dos tempos; quando um homem de hoje fala da sua morte, pensa que se lhe fosse dado escolheria uma morte súbita, sem dor, como um leve sonho. O homem do medievo se sentiria aterrado por isso, porque como o expresso o pai do Hamlet, na famosa obra do Shakespeare, morreria “na flor do pecado”, por isso o homem da idade média preferiria um tempo de arrependimento e de balance da suas dívidas com Deus e com os homens, inclusive nas orações medievais se orava “livra-nos Senhor da morte repentina”.

“As antigas civilizações sacralizam a morte, a domesticaram, querendo restar-lhe dramatismo e integra-la num sistema de ritos e crenças que tinham por objeto convertê-la Numa etapa mais do destino, por isso, rechaçavam e condenavam o suicídio

: o corpo do suicida era castigado, arrastrado pelo chão, e não tinha dereito a ser sepultado na Igreja… só em caso do soldado vencido que se suicidava por honor, ou de outras formas de suicídio como o duelo”.

 

Em sociedades onde a sacralidade era a cosmovisão vigente, é lógico que o comportamento suicida se rechaçara, pois o homem não tinha permitido modificar seu destino que estava nas mãos de Deus, tampouco se lhe reconhecia ao ser humano o dereito de impor à sociedade a presença intempestiva da morte por uma decisão pessoal, uma sociedade assim, não permitia que o individuo a forcara nem a ela nem a Deus.

 

O suicídio tem estado ligado à humanidade e seus costumes: os maias, segundo refere a história, veneravam a Ixtab, a deusa do suicídio, e, no  Oriente, os japoneses se faziam o “harakiri” para lavar a desonra.

 

Foi a partir do século XIX quando se perdeu esse sentido de socialização, inserto na ritualidade. A sociedade emergente rejeitou aquele paradigma medieval. A morte foi liberada e passou ao domínio privado, o cadáver era velado na casa, sepultado em família, e nesse sentido a morte passou a depender cada vez mais da vontade do individuo. Deste modo, a sociedade ocidental se havia desvinculado da morte e do suicídio em particular.

 

O suicídio era, tempo atrás em ocidente, algo vergonhoso para a família, era sinônimo de debilidade, de doença, de conduta inadequada e por isso poucos ou quase ninguém o davam a conhecer. Atualmente as coisas são distintas, já que este ato se vê como um sintoma de doença e se aceita, se denuncia, o que tem aumentado as cifras de maneira alarmante. É um problema no que parece haver consenso entre sociólogos, psicólogos, psiquiatras, antropólogos e demógrafos, quando o consideram como um rasgo da modernidade, um dos males do século.

 

Visão sociológica do suicídio

 

O sociólogo francês Emile Durheim na sua obra O suicídio (1897), sinala que os suicídios são fenômenos individuais, que respondem essencialmente a causas sociais. As sociedades apresentam certos sintomas patológicos, ante tudo a integração ou regulação social já seja excessiva ou insuficiente do individuo na coletividade. Por tanto o suicídio seria um fato social. Durkheim começa seu estudo em 1835 com uma definição de suicídio como: Todo caso de morte que resulta direta ou indiretamente de um fato positivo ou negativo realizado pela vítima mesma, e que, segundo ela sabia, devia produzir este resultado. Exemplo dum ato positivo: disparar-se na cabeça; exemplo dum ato negativo: negar-se a ingerir qualquer medicina até deixar-se morrer.

 

Durkheim distingue quatro tipos de suicídios:

 

• SUICÍDIO EGOÍSTA típico de sociedades deficientes ou carência de integração social.

• SUICÍDIO ANÔMICO característico da falta de regulação social (anômica), ou seja, as normas sociais não é interiorizado como próprias por parte do individuo.

• SUICÍDIO FATALISTA quando existe um alto grado de regulação social.

• SUICÍDIO ALTRUÍSTA característico de sociedades com alto grado de integração social.

 

Suicidas famosos.

 

Ainda nem as personagens famosas da atualidade e o passado se tinham visto libres de atentar em contra da suas vidas, demonstrando de este modo que o suicídio tem sido um fato que sempre tem estado presente ao largo da historia da humanidade.

 

Exemplos:

 

§ Alberto Santos Dumont

§ Alejandra Pizarnik

§ Adolfo Hitler

§ Alfonsina Storni

§ Cleopatra VII

§ Empédocles

§ Ernest Hemingway

§ Eva Braun

§ Febe, Liberta de Julia la Mayor

§ René Favaloro

 

Lista dos países por suicídio per capita

 

Mapa do mundo com a proporção de suicidas por cada 100 habitantes.

 

A seguinte é a Lista de suicídio per capita por países, segundo dados da Organização Mundial da Saúde na qual a fila dum país está determinada por o total de suicídios. Os dados de suicídio de mulheres e homens representam a população total, respectivamente (ex. população de homens em total dividida no número total de suicídios em relação à população total de suicídios de homens). O total de suicídios está bazado no número total de suicídios divididos na população total mais que simplesmente o promedio dos suicídios masculinos e femininos, em alguns países não representa proporção 1:1. Finalmente “ano” se refere ao ano os dados disponíveis mais recentes do país. A continuação coloca os primeiros 20 países a nível mundial.

 

Suicídios cada 100,000 pessoas:

 

Posição País Anos Homens Mulheres Total

1. Lituânia      2005    68.1       12.9      38. 6

2 Bielorrússia 2003    63.3       10.3      35.1

3. Rússia       2004    61.6        10.7      34.3

4. Kazajstán  2003      1.0          8.9      29.2

5 Eslovênia   2003     45.0        12.0     28.1

6. Hungria     2003     44.9        12.0     27.7

7. Látvia        2004     42.9          8.5     24.3

8. Ucrânia     2004     43.0          7.3     23.8

9. Japão        2002     35.2        12.8     23.8

10. Sri Lanka 1996       NA          NA     21.6

11. Bélgica     1997     31.2        11.4     21.1

12. Finlândia   2003     31.9         9.8     20.6

13. Estônia      2005     35.5         7.3    20.3

14. Croácia      2003     31.4         8.4   19.5

15. Sérvia Montenegro 2002 28.8 10.4 19.3

16. Suiça          2001     26.5       10.6   18.4

17. Cuba          1996      24.5       12.0   18.3

18. Áustria        2003     27.         1 9.3   17.9

19. Corea do Sul 2002  24.7       11.2    17.9

20. França          2001   26.6         9.1    17.6


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O comportamento suicida abrange as seguintes manifestações:

 

1- O desejo de morrer. Representa a inconformidade e insatisfação do sujeito com seu modo de viver no momento presente e que pode manifestar em frases como: “a vida não merece a pena vivê-la”, “o que quisera é morrer-me”, “para viver desta maneira o melhor é estar morto” e outras expressões similares.


2- A representação suicida. Constituída por imagens mentais do suicídio do próprio individuo, que também pode expressar-se manifestando que se tem imaginado ajorcado ou que se ha pensado ajorcado.


3- As idéias suicidas. Consistem em pensamentos de terminar com a própria existência e que podem adotar as seguintes formas de presentação:

 

• Idéia suicida sem um método específico, pois o sujeito tem desejos de matar-se mas ao preguntar  como ele vai  chegar ao objetivo, responde: “não sei como, mas o vou a fazer”.

• Idéia suicida com um método inespecífico ou indeterminado na que o individuo expõe seus desejos de matar-se e ao perguntar-lhe como tem de faze-lo, usualmente responde: “De qualquer forma, me aforcando, me queimando, me atirando um balaço.

      • Idéia suicida com método específico não planificado, na qual o sujeito deseja suicidar- se e tem escolhido um método determinado para leva-lo a cabo, mas ainda não tem ideado quando o vá a ejecutar, em qué preciso lugar, nem tampouco tem tido em consideração as devidas precauções que tem de tomar para não ser descoberto e cumprir com seus propósitos de  auto-destruição.

      • O plano ou idéia suicida planificada, na que o individuo deseja suicidar-se, tem escolhido um método habitualmente mortal, um lugar onde o realizará, o momento oportuno para não ser descoberto, os motivos que sustentam essa decisão que tem de realizar com o propósito de morrer.

 

1- A ameaça suicida.

Consiste na insinuação ou afirmação verbal das intenções suicidas, expressada pelo perante  pessoas estreitamente vinculadas ao sujeito e que fizeram o possível por impedí-lo. Deve considerar-se como uma petição de ajuda.


2- O gesto suicida. É a maneira de realizar um ato suicida. Em tanto a ameaça é verbal, o gesto suicida inclui o ato, que pelo peral não tem lesões de relevância para o sujeito, mas que há que considerar muito seriamente


3- O intento suicida, também denominado parasuicidio, tentativa de suicídio, intento de auto-eliminação ou auto-lesão intencionada. É aquele ato sem resultado de morte no qual um individuo deliberadamente, se faz dano a si mesmo


4- O suicídio frustrado. É aquele ato suicida que, de não mediar situações fortuitas, não esperadas, casuais, Houvesse terminado na morte.


5- O suicídio acidental. É realizado com um método do qual se desconhecia seu verdadeiro efeito ou com um método conhecido, mas que não se pensou que o desenlace fosse a morte, não desejada pelo sujeito ao levar a cabo o ato. Também se incluem os casos nos que não se previram as complicações possíveis, como sucede na população penal, que se auto-agrede sem propósitos de morrer, mas as complicações derivadas do ato lhe privam da vida (injeção de petróleo na parede abdominal, introdução de alambres até o estômago ou pela uretra, etc.)


6- O suicídio intencional. É qualquer lesão auto-infringida deliberadamente realizada pelo sujeito com o propósito de morrer e cujo resultado é a morte. Na atualidade ainda se debate se é necessário que o individuo deseje morrer ou não, pois neste último caso estaríamos ante um suicídio acidental, no que não existem desejos de morrer, aliás o resultado tinha sido a morte.

 

De todos os componentes do comportamento suicida, os mais freqüentes são as ideais suicidas, os intentos de suicídio e o suicídio consumado, seja acidental ou intencional.

As idéias suicidas são muito freqüentes na adolescência sem que constituía um perigo iminente para a vida, senão se planifica ou se associa a outros fatores, chamados de risco, em cujo caso adquirem caráter mórbido e podem desembocar na realização de um ato suicida. O intento de suicídio é muito comum entre os adolescentes com predisposição para esta conduta e se considera que por cada adolescente que comete suicídio, o tentam ao redor de trezentos.

 

Os adolescentes que tentam o suicídio ou se suicidam se caraterizam por ter diversos fatores de risco para esta conduta, entre os que se encontram:

 

§ Provir de médios familiares com desvantagem social e pobreza educacional. Estar mais expostos a situações familiares adversa que acondiçoam a uma criança infeliz.

§ Apresentar maior psicopatología, incluindo depressão, abuso de sustâncias e conduta dissocial assim como a baixa auto-estima, impulsividade, desesperança e rigidez cognitiva.

§ Maior exposição a situações de risco suicida ou eventos vitais suicidógenos, como as relações humanas tumultuosas, os amores contrariados ou problemas com as autoridades policiais.



I- Fatores culturais e sociodemográficos

 

Os problemas socioeconômicos, os baixos níveis educacionais e o desemprego são fatores de risco para o comportamento suicida pois limitam a participação social ativa do adolescente, impedem a satisfação das necessidades mais elementais e coartam a liberdade de quem os padecem. Os fatores associados à cultura adquirem uma importância capital na conduta suicida entre as minorias étnicas, quem se vêem sometidos a um processo de  cultura colonial com perda da identidade e seus costumes e também se faz patente entre os imigrantes.

Overo foi o primeiro em utilizar o termo “shock cultural” para referir-se ao processo de adatação do inmigrante, o qual se carateriza por:

 

- Esforços constantes por lograr adaptar-se à nova cultura. Sentimentos de perda e pena, motivados pelas lembranças dos amigos, familiares, a profissão, as possessões e quanto se tinha deixado atrás. Sentimentos de ser rejeitado pelos membros da nova cultura.

- Confusão no rol, as expetativas, os valores e a identidade ante a nova cultura

- Surpresa, angustia, desgosto e indignação ante as deferências culturais às que deve adaptar-se. Sentimentos de não ser capaz de adaptar-se à nova cultura.

 

Entre as razões que podem contribuir ao suicídio dos adolescentes destos grupos populações se encontram estranhar a terra natal e seus costumes, problemas com o casal, infelicidade, baixa auto-estima, carência de amigos ou familiares, o isolamento social e a falta de comunicação pelas barreiras que impõe o idioma em caso que o país receptor difira do natal.

Um processo deste tipo, aliás com menos deferências, pode desencadear-se no curso de migrações internas, quando se trasladam as famílias, em busca de oportunidades, desde as zonas rurais às urbanas ou das províncias ou departamentos às capitais. A mudança ou migração interna, pode ser um fator de risco de suicídio de importância na adolescência, principalmente quando não se logra a adaptação criativa ao novo entorno.

 


II- Situação familiar e eventos vitais adversos.

 

A situação da família do adolescente suicida garante sua infelicidade e impede seu crescimento emocional, pois são comuns:

 

- Presencia de pais com transtornos mentais.

- Consumo excessivo de álcool, abuso de sustâncias e outras condutas dissociais em alguns dos membros.

- Antecedentes familiares de suicídio ou tentativas de suicídio e permissividade ou aceitação desta conduta como forma de afrontamento.

- Violência familiar entre seus membros, incluindo o abuso físico e sexual.

- Pobre comunicação entre os integrantes da família. Dificuldades para prodigar cuidados aos que os requerem.

- Freqüentes brigas, discussões e outras manifestações de agressividade nas que se involucram os membros da família, convertendo-se em geradores de tensão e agressividade.

- Separação dos progenitores por morte, separação ou divorcio.

- Freqüentes mudanças de domicílio a diferentes áreas.


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- Rigidez familiar, com dificuldades para intercambiar critérios com as gerações mais jovens. Situação de acenamento, o que em ocasiões se traduze pela convivência de varias gerações num breve espaço, o qual impede a intimidade e a solidão criativa dos seus membros.

- Dificuldades para demonstrar afetos em forma de caricias, viejos, abraços e outras manifestações de ternura. Autoritarismo ou perda da autoridade entre os progenitores.

- Inconsistência da autoridade, permitindo condutas que tem sido anteriormente reprovadas. Incapacidade dos progenitores para escutar as inquietudes do adolescente desconhecimento das necessidades biopsicosociales.

- Incapacidade de apoiar plena e adequadamente a seus membros em situações de estouro. Exigências desmedidas ou total falta de exigência com as gerações mais jovens. Chamadas de atenção ao adolescente que geralmente adquirem um caráter humilhante.

 

Se os pais estão divorciados mas convivem no mesmo lugar, o adolescente é utilizado como ponta de lança dum deles contra o outro e se lhe trata de criar uma imagem desfavorável do progenitor em contra de quem se tem realizado a aliança. Incapacidade para abordar os assuntos relacionados com a sexualidade do adolescente, a seleção vocacional e as necessidades de independência. Os elementos abordados com anterioridade são muito freqüentes nas famílias dos adolescentes com risco suicida, mas não são os únicos. É muito possível que você possa incrementar esta lista com experiencias conhecidas.

 

 

III- Psicopatología do adolescente que constitui uma predisposição a cometer suicídio.

 

Se considera que quase a totalidade das pessoas que se suicidam são portadores duma doença mental diagnosticável, o qual tem sido amplamente abordado nas investigações realizadas mediante as autopsias psicológicas. Nos adolescentes este postulado também se cumpre e se considera que a maioria dos que se suicidam pôde ter padecido algumas das seguintes doenças:

 

Depressão. Trastoros de Ansiedade. Abuso de álcool. Abuso de drogas. Transtornos incipientes da pessoalidade. Transtorno Esquizofrênico.

 

Os seguintes rasgos ou atributos da pessoalidade do adolescente que se convertem em fatores de risco para cometer suicídio são:

 

• Instabilidade do ânimo.

• Conduta agressiva.

• Conduta dissocial.

• Elevada impulsividade.

• Rigidez de pensamento e terquedade da conduta.

• Pobres habilidades para resolver problemas.

• Incapacidade para pensar realistamente.

• Fantasias de grandiosidade alternando com sentimentos de inferioridade.

• Sentimentos de frustração.

• Manifestações de angústia ante pequenas contrariedades.

• Elevada autoexigencia que supera os limites razoáveis.

• Sentimentos de ser rejeitado pelos demais, incluindo os pais u outras figuras significativas.

• Vaga identificação genérica e orientação sexual deficiente.

• Relação ambivalente com os progenitores, outros adultos e amigos.

Antecedentes de haver realizado uma tentativa de suicídio.

• Freqüentes sentimentos de desamparo e desesperança.

• Freqüentemente se sentem feridos com a mais mínima crítica.

 

Estes são alguns dos rasgos que predominam entre os adolescentes que ao estar sometidos às chamadas situações de risco podem apresentar uma conduta suicida. Como é conhecido, eles se vêem involucrados em maior número de eventos vitais desfavoráveis que seus pares não suicidas.

 


Cuidado.

 

O adolescente atua de forma impulsiva, depois duma contrariedade, sente uma angústia insuportável e pretende escapar mediante o suicídio, reclamar apoio ou castigam aos seus pais.

 

Existem outros componentes relacionados com a crise suicida do adolescente como a ingestão de álcool ou drogas, e a história familiar de suicídio que pode escurecer a vida duma pessoa e afetar a várias gerações.

Sejam quias forem, especialmente os adolescentes num momento especial da vida, podem chegar a pensar que esta não tem sentido e ante situações como a gravidez oculta não desejado, doenças físicas com limitações ou doenças mentais, a perda duma relação valiosa e as dificuldades comuns da vida diária, fazem que o adolescente pouco tolerante veja nesse ato a única solução a seus problemas.

É mais freqüente em adolescentes do sexo feminino, mediante o uso de tabuletas, aliás isto relacionado com os meios disponíveis a seu alcance no momento
da crise.

 

No comportamento suicida dum adolescente devemos valorar as ideais, as amenaças suicidas com expressões verbais ou escritas, o gesto suicida, é dizer a amenaza com os meios disponíveis, o intento de auto-eliminação, que é o ato sem resultado de morte e o fato consumado.

 

É de muita importância e utilidade no adolescente explorar as ideais suicidas que podem expressar-se no desejo de morrer com a representação suicida e adequada planificação ou não, da ação a primeira é a forma mis grave.

 


Fatores protetores

 

Entre os fatores protetores do suicídio se encontram os seguintes:

 

1- Possuir habilidades sociais que lhe permitam integrar-se aos grupos próprios da adolescência na escola e na comunidade de forma positiva

2- Possuir confiança em si mesmo, para o qual deve ser educado destacando seus êxitos, tirando experiências positivas dos fracassos, não humilhá-los nem criar-lhes sentimentos de inseguridade.

3- Ter habilidades para enfrentar situações de acordo a suas possibilidades, o qual lhes evitará submeter-se a eventos e contingências ambientais nas que provavelmente fracassará, reservando as energias para abordar aquelas empresas nas que possa triunfar.

4- Ter capacidade de autocontrole sobre seu próprio “destino”, como diria o poeta chileno Pablo Neruda, quando expressou: “Você é o resultado de você mesmo”.

5- Possuir e desarrolhar uma boa adaptabilidade, responsabilidade, persistência, perseverança, razoável qualidade de ânimo dos níveis de atividade.

6- Aprender a perseverar quando a ocasião o requeira e a renunciar quando seja necessário.

7- Ter boa auto-estima, auto-imagen suficiência.

8- Desarrolhar inteligência e habilidades para resolver problemas.

9- Saber buscar ajuda em momentos de dificuldades, acercando-se à mãe, o pai, os avôs, outros familiares, um bom amigo, os professores, o médico, o sacerdote ou o pastor.

10- Saber pedir conselhos ante decisões relevantes e saber escolher a pessoa mais adequada para brindá-los.

11- Ser receptivo às experiências ajenas e suas soluções, principalmente aquelas que tem tido exitoso desenvolvimento.

12- Ser receptivo ante as novas evidências e conhecimentos para incorpora-los ao seu repertorio.

13- Estar integrado socialmente e ter critério de pertenencia.

14- Manter boas relações interpessoais com companheiros de estudo ou trabalho, amigos, professores e outras figuras significativas.

15- Ter apoio dos familiares e sentir que se lhe ama, se lhe aceita e apóia.

16- Lograr uma autêntica identidade cultural.

17- Possuir habilidades para utilizar adequada e sadiamente o tempo livre.

18- Evitar o consumo de sustâncias aditivas (café, álcool, drogas, tabaco, fármacos, etc.)

19- Aprender a pospor as gratificações imediatas por aquelas a largo prazo que dem resultados duradeiros.

20- Desarrolhar uma variedade de interesses fora de casa que lhe permitam equilibrar as dificuldades na casa se as tivesse.

21- Saber expressar a pessoas confiáveis aqueles pensamentos dolorosos, desagradáveis e muito incômodos, incluindo as idéias suicidas ou outras, por muito loucas que puderem parecer.

 


Adolescência e suicídio.6

Crise suicida

 

Existem situações que podem ser interpretadas pelo adolescente como daninhas, perigosas, conflitivas ao extremo, sem que necessariamente concorde com a realidade, o qual significa que fatos triviais para adolescentes normais, podem tornar-se potencialmente suicidógenos em adolescentes vulneráveis, queens os percebem como uma ameaça direta à auto-imagen ou a sua dignidade.

 

 

Destacam:

 

• Os problemas familiares que como são reconhecidos, se constituem em um dos motivos fundamentais da realização dum ato suicida.

• Separação de amigos, companheiros de aulas, namorados namoradas.

• Morte dum ser querido ou outra pessoa significativa.

• Conflitos interpessoais ou perda de relações valiosas.

• Problemas disciplinarios na escola ou situações legais pelas que deve responder o adolescente.

• Aceitação do suicídio como forma de resolução de problemas entre os amigos ou grupo de pertencia.

• A pressa do grupo a cometer suicídio baixo determinadas circunstâncias e ante determinadas situações.

• Situação de tortura o victimizaçao.

• Fracasso no desempenho escolar.

• Exigência elevada de pais e professores durante o período de exames.

• Gravidez não desejada e gravidez oculta.

• Infecção com VIH ou padecer uma infecção de transmissão sexual. Padecer uma doença física grave.

• Ser vítima de desastres naturais.

• Violação ou abuso sexual, com maior perigo em se trata de familiares. Estar submetido a ameaças de morte ou golpes.

• Estar involucrado em uma situação de vítima-vitimario numa situação de regime interno (escolas, serviço militar).

• Incumprir com as expetativas depositadas pelos pais, professores, ou outras figuras significativas e assumidas pelo adolescente como metas alcançáveis.

 

Não se pretende esgotar todas as situações que são de risco para que um adolescente tente contra sua vida, mas sem lugar a dúvidas se tem nomeadas as mais comuns. Uma vez que um adolescente vulnerável ante uma situação psico-traumática inicia uma crise suicida, é necessário atuar com rapidez e assumir uma postura muito diretiva, já que a caraterística principal deste tipo de crise é que existe a possibilidade que o individuo intente afrontar a situação problemática mediante a auto-agressão. Ao existir esta possibilidade tangível o enfrentamento à crise suicida terá como objetivo primordial manter à pessoa com vida entanto dure essa crise.

 

 

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Tradução: Gabriela Maltempo Peixer

 

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