Inicio > Endocrinología y Nutrición > Avaliação da ingestão protéica e do consumo de suplementos em praticantes de musculação

Avaliação da ingestão protéica e do consumo de suplementos em praticantes de musculação

Avaliação da ingestão protéica e do consumo de suplementos em praticantes de musculação

RESUMO

A grande procura por suplementos e a utilização de dietas hiperprotéicas com o objetivo de aumento de massa muscular, despertou o interesse para o estudo da ingestão protéica em praticantes de musculação. A pesquisa de campo envolveu uma amostra de 3 academias e 30 indivíduos do sexo masculino. O grupo respondeu um questionário, o recordatório de 24 horas e avaliação corporal. Os resultados indicaram que 33,3% faziam uso de algum tipo de suplemento, sendo que destes (80%) eram a base de aminoácidos e produtos protéicos.

Avaliação da ingestão protéica e do consumo de suplementos em praticantes de musculação

Lúcia Pacheco Silveira. Nutricionista. Bacharel em Nutrição pela Universidade Paulista – UNIP – São Paulo – Brasil.

Vanusa Nogueira e Souza. Nutricionista. Bacharel em Nutrição pela Universidade Paulista – UNIP – São Paulo – Brasil.

Prof. Dr. Carlos Alberto Simeão Júnior. Educador Físico. Mestre e Doutor em Nutrição pela Universidade Estadual Paulista – UNESP – FCFAR – São Paulo – Brasil. Docente do Centro Universitário UNIFAFIBE – Bebedouro – São Paulo – Brasil.

Das justificativas para a opção de uso desses suplementos, destacou-se a “indicação profissional”. Dos indivíduos que não utilizam suplementos 40% consomem mais de 1,8g/kg/dia da dieta e os que utilizam 60% ingerem de 1,3 a 1,8g/kg/dia. A média de consumo para os que não utilizam suplementos foi de 1,7g/kg/dia e os que utilizam suplementos foi de 1,9g/kg/dia. Não houve grande diferença de massa magra entre os dois grupos do presente estudo. Concluiu-se que os indivíduos aqui analisados apresentam uma dieta rica em proteínas devido a um comportamento alimentar inadequado. O uso de suplementos é significativo no grupo analisado, ficando a necessidade de novos estudos, enfocando aspectos de educação nutricional e um acompanhamento de um profissional da área de nutrição para orientar sobre condutas nutricionais mais adequadas em todos os praticantes de exercício físico.

Palavras chave: Proteína; Suplementos; Musculação.

RESUMEN

La alta demanda de los suplementos dietéticos y el uso hiperproteica con el objetivo de aumentar la masa muscular, conseguir la atención para el estudio de la ingesta de proteínas para los culturistas. La investigación consistió en una muestra de tres academias y 30 hombres. El grupo respondió a un cuestionario, el recordatorio de 24 horas y el cuerpo evaluación.

Los resultados indicaron que el 33,3% estaban utilizando algún tipo de suplemento, y de estos (80%) fueron la base de los aminoácidos y los productos de proteína. Justificación de la opción de usar estos suplementos, que hizo hincapié en la «declaración profesional.» De las personas que no utilizan suplementos consumen 40% más de 1,8 g / kg / día, la dieta y los que utilizan el 60% ingieren 1.3 a1.8 g / kg / día. El consumo medio por no usar suplementos fue de 1,7 g / kg / día y el uso de los suplementos fue 1,9 g / kg / día. No había gran diferencia en la masa magra entre los dos grupos en este estudio. Se concluyó que los individuos analizados aquí tienen una dieta alta en proteínas debido a una conducta alimentaria inadecuada. El uso de suplementos es importante en el grupo evaluado, la necesidad de realizar más estudios, centrándose en la educación nutricional y la supervisión de un profesional en el campo de la nutrición para asesorar sobre los comportamientos nutricionales más adecuados en todo el ejercicio.

Palabras clave: Proteína; Los suplementos; Musculación.

ABSTRACT

The high demand for dietary supplements and use hyperproteic aiming to increase muscle mass, getting attention for the study of protein intake for bodybuilders. The research involved a sample of three academies and 30 males. The group answered a questionnaire, the 24-hour recall and evaluation body. The results indicated that 33.3% were using some type of supplement, and of these (80%) were the basis of amino acids and protein products. Justification for the option of using these supplements, they emphasized the «professional statement.» Of the individuals who do not use supplements consume 40% more than 1.8 g / kg / day diet and those using 60% ingest 1.3 to 1.8 g / kg / day. The average consumption for not using supplements was 1.7 g / kg / day and using the supplements was 1.9 g / kg / day. There was no great difference in lean mass between the two groups in this study. It was concluded that individuals analyzed here have a high protein diet due to an inadequate eating behavior. The use of supplements is significant in the evaluated group, the need for further studies, focusing on nutrition education and monitoring of a professional in the field of nutrition to advise on the most appropriate nutritional behaviors in all practitioners of physical exercise.

Key words: Protein; Supplements; Bodybuilding.

ARTIGO

AVALIAÇÃO DA INGESTÃO PROTÉICA E DO CONSUMO DE SUPLEMENTOS EM PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO

INTRODUÇÃO

Os frequentadores de academia geralmente são indivíduos com alto nível de escolaridade e com recursos para uma alimentação saudável. Buscam cada vez mais a nutrição ideal para os diversos tipos de treino, mas muitos fatores como, falta de conhecimento, hábitos alimentares inadequados, a influência de treinadores e da mídia, levam estes praticantes de academia a utilizar suplementos nutricionais que nem sempre atingem os objetivos esperados (ADA, 2000) (1). Nos dias de hoje, muitos praticantes relatam consumir elevadas concentrações de proteína para garantir a massa muscular desejada. Uma justificativa para isso é que o esforço gerado pelo treinamento de força induz o processo de hipertrofia muscular, mediante uma maior retenção de aminoácidos, que somente é possível pela obtenção de balanço nitrogenado positivo (HIRSCHBRUCH; CARVALHO, 2002) (8).

O treinamento promove adaptações musculares tornando o músculo mais apto a repetir contrações sucessivas decorrentes do aumento da concentração de proteínas. O efeito sobre a concentração de proteínas no músculo esquelético varia de acordo com o tipo, intensidade e duração da atividade (CAMPOS et al., 1999) (5). Entretanto tal fato torna questionável o consumo adicional de proteínas, tendo em vista os efeitos colaterais que possam advir esta ingestão (HIRSCHBRUCH; CARVALHO, 2002) (8).