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Publicado por: JoaoCaldeira
Asunto: Re: pupila de adie

Se alguém quiser traduzir de português para espanhol, aqui está um bom texto a descrever a doença:
( http://www.fm.usp.br/oftalmo/neurof_2.php )


Pupila tônica de Adie
Atinge mais frequentemente a mulher na faixa dos 20-40 anos. Desenvolve-se agudamente midríase unilateral e leve redução da visão de perto, do mesmo lado. Não há queixas de queda de pálpebra, diplopia ou dor. O exame físico detecta paciente em bom estado geral, comumente com arreflexia do reflexo patelar e hipoestesia corneana ipsilateral à midríase. A semilogia pupilar demonstra midríase unilateral quase não responsiva à estimulação fotomotora direta e consensual. Ao compararmos a movimentação pupilar bilateral nos três níveis de iluminação, verifica-se que a pupila anormal, midriática, mantém seu diâmetro quase inalterado (pupila fixa), enquanto a pupila normal modifica seu diâmetro regularmente. No estudo da sincinesia-acomodação ocorre fenômeno muito típico da pupila de Adie. Mandando-se o paciente olhar ponto próximo, a pupila normal se fecha de imediato, enquanto que a pupila de Adie demanda alguns segundos para iniciar e completar o fechamento. Uma vez obtido este lerdo fechamento, ordenamos ao paciente para olhar longe. A pupila normal, em seguida redilata, a pupila de Adie terá a sua redilatação demorada, demandando também alguns segundos para ocorrer. São estas curiosas respostas de retardo, tanto ao fechamento quanto à dilatação, que conferem o nome "tônica" à síndrome. Se observarmos o comportamento da íris na lâmpada de fenda durante a estimulação fotomotora e durante a sincinesia acomodação-convergência, constataremos outra particularidade desta síndrome: a íris não se contrai uniformemente; alguns setores o fazem, outros não. Com isto a pupila anormal pode demonstrar movimento torsional. Além disso, o parênquima da íris exibe, com frequência, adelgaçamento focal do estroma.
Insisto no fato: a pupila de Adie não se acompanha de ptose, estrabismo ou alteração visual para longe. Como regra, há redução da visão para perto, decorrente da paralisia de acomodação e que faz parte da síndrome. A melhora da visão de perto é conseguida com a colocação de lentes esféricas positivas à frente do olho envolvido.
Muitas vezes a pupila de Adie pode bilateralizar-se depois de algumas semanas ou meses. Com o passar de muitas semanas a midríase, típica da fase inicial da síndrome, reduz-se, mantendo a rigidez fotomotora. Assim, por exemplo, quadro bilateral antigo de pupila de Adie se transforma em pupilas de diâmetro médio, ambas quase não responsivas à luz e à sincinesia acomodação-convergência. As maiores dificuldades clínicas trazidas pela síndrome de Adie não ocorrem nestas fases tardias, mas sim nos quadros agudos, quando são confundidas com fase inicial de paralisia de III nervo. Nestas circunstâncias os familiares e o profissional se alarmam, podendo enveredar por sequência semiológica cara, por vezes agressiva (carotidoangiografia) e pouco esclarecedora. De fato, a competente semiologia da pupila faz o diagnóstico desta condição benigna - pupila tônica de Adie. Voltaremos ao assunto, abaixo.

Causas da pupila tônica de Adie
A lesão responsável por esta síndrome se situa no gânglio ciliar. Os estudos histopatológicos são raríssimos e os poucos casos conhecidos constataram atrofia parcial do tecido nervoso do gânglio ciliar. Trata-se, portanto, de lesão do segundo neurônio da cadeia eferente motora parassimpática ou lesão pós-ganglionar. Na grande maioria das vezes não se chega a diagnóstico etiológico da síndrome, porém, ela ocorre em várias afecções: lues, diabetes, herpes etc. Já se descreveu pupila tônica em casos de enxaqueca, miastenia grave, corpo estranho intra-ocular e associada, cada vez com mais frequência, a síndromes envolvendo distúrbios de sistema nervoso autônomo - síndromes de Sjogren, de Ross, do arlequim, neuropatia sensorial pura etc.(6,7,8,9,10,11,12,13,14).



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