Adolescência e suicídio
Autor: Dra. María Elena Francia Reyes | Publicado:  19/07/2008 | | |
Adolescência e suicídio.2

A família por si mesma constituí a melhor instituição na educação e formação dos jóvens, junto com a escola constituem uma forte química indissolúvel neste processo. As experiencias vividas pelos adolescentes na sua casa são os patroes e modelos para a construção da sua própria família no futuro. A harmonia e respeito duma convivência feliz são um legado que temos que dar como presente aos nossos filhos.

 

A família esquece de dar amor ao educar aos seus filhos e é precisamente o amor o que logra fortalece-los para o futuro. É preciso lhes ensinar a amar. Fomentar nos adolescentes hábitos duma vida sadia lhe está oferecendo uma informação clara e completa em relação a todos os aspetos da vida que lhe produzam dudas ou que não conheça.

 

É importante que aproveitem o tempo livre em atividades sadias que realmente contribuíam a sua formação e os prepare para a vida. O fato de sentir-se aborrecidos ou sem saber o que fazer pode favorecer adoções de atitudes erradas ou sentir-se atraídos por comportamentos negativos que tendem a imitar, como o consumo de drogas. Estimule no seu filho a prática esportiva, a música, a leitura, permita-lhe escolher segundo seus gostos e preferências e assim evitará que ele mesmo se desvie do sendeiro que você como pai considera melhor.

 

Lembre que mantendo uma boa comunicação com seus filhos, sem violência, sem imposições, dialogando com amizade, dedicando-lhe tempo, respeitando seu espaço, praticando com o exemplo, você o ajudará a crescer feliz. A adolescência não tem por que ser uma etapa de crises, todo depende de você.

 

A adolescência é um fenômeno biológico, cultural e social, por tanto seus limites não se associam somente às caraterísticas físicas. Etimologicamente a palavra não significa “adoecer” ou “carecer” de algo, não. Deriva do verbo latino adolescere que significa crescer. O adolescente é completo, não lhe falta nem lhe sobra nada e tem potencialidades suficientes para ser adulto da sua espécie.

 

O tempo se identifica com mudanças importantes no corpo, junto com progressos na psicologia e a carreira acadêmica duma Pessoa. No início da adolescência, as crianças terminam a escola primária e se incorporam geralmente a educação secundária ou ensinança média. Muitas culturas diferem em qual é a idade na que as pessoas chegam a ser adultas. Em muitos povos o passo da adolescência à idade adulta está unido a cerimônias ou festas.

 


Tradições

 

A cegada da adolescência se tem celebrado sempre com distintos rituais e ritos de passo, como podem ser, por exemplo, as distintas festas que organizadas pelas ultimas séries de estudo, se realizam na Espanha e Hispano américa. Também por exemplo, a celebração do Japão de isto se chama “seijin shiki” (a “vinda da idade”).

 


A adolescência no judaísmo

 

A tradição Judaica considera que os homens são membros da comunidade adulta à idade dos 13 anos e das mulheres à idade dos 12, e esta transição se celebra mediante um ritual, chamado “Bar Mitzvah” se se trata dum homem.

 

 

Discriminação dos adolescentes

 

Alguns adolescentes e adultos acham que as pessoas entre as idades dos 10 e 18 (ou 21 ou 25) são objeto de descriminação injusta. Esta forma de discriminação se conhece cada vez mais como adultos. A noção subjacente é que os adolescentes devem ser tratados com igual respeito como indivíduos pelos adultos, as instituições, e a lei, em base a sua humanidade, mais que ser considerados como “cidadãos de segunda”, inteletualmente inferiores, ou propriedade dos adultos.

 

Esta discriminação toma muitas formas, incluindo a carência de dereitos de cidadania, como por exemplo o voto e dereito de ter atividades políticas, assim como o desarraigo cultural e econômico. Ao mesmo tempo, se requere que a maioria dos adolescentes pague os preços dos adultos na admissão às instalações de ócio (teatros, cinemas, parques de diversões), e o transporte. Há também discriminação contra adolescentes nas áreas do escarcelamento, a educação e o recrutamento militar, particularmente para a juventude de outra raça e de baixos ingressos. Estes jovens fazem frente às barreiras sistêmicas e culturais que precedem com freqüência a seu dereito à correta aplicação da lei e iguais oportunidades educativas.

 

As investigações têm provado que a estratificação social entre as categorias de idade é causa de estereótipos e generalizações, por exemplo, o mito perpetuado pelos médios de comunicação dos que todos os adolescentes são pouco maduros, violentos e rebeldes. Isto tem levado a um número crescente de professores, investigadores, e outros adultos a juntar-se contra os adultos. Alguns têm organizado programas de educação e declarações de protesta.

 

Até aqui temos feito referencia à adolescência e suas caraterísticas, agora trataremos alguns aspetos relevantes do suicídio, e as circunstâncias que levam a um adolescente ao suicídio.

 

A denominada Tendência autodestruída do ser humano é um conceito originado nos estudos sobre psicologia e sociologia. Compreende todas as condutas orientadas à autodestruição indireta ou direta do próprio individuo ou grupo. A tendência autodestruída é a conduta orientado ao suicídio já seja em forma consciente ou inconsciente. Muitos profissionais ampliam este conceito a condutas destrutivas do ser humano pelo que o mesmo requere dum estudo exaustivo para seu real compreensão.

 

O suicídio (do latim sui caedere, matar-se a si mesmo) é o ato de quitar-se a própria vida. Muitas religiões o consideram um pecado, e em algumas jurisdições ainda se o considera um delito. Por outra parte, algumas culturas o vêem como uma forma honorável de escapar de algumas situações humilhantes, sem escapatória ou dolorosas ao extremo

 

Para considerar-se suicídio, a morte deve ser um elemento central e o motivo do ato, e não só uma conseqüência quase ineludível. Assim, os homens bomba e os mártires não são considerados suicidas, dado que uns morrem como conseqüência da explosão que eles mesmos provocam e os outros se sacrificam em nome duma creencia.

 

Tampouco são suicidas os que se sacrificam por outros em caso de emergências nem os soldados que lutam numa guerra, e nestes casos, os mortos não são proscritos pela religião nem pela lei. No caso de que o suicídio tenha conseqüências legais, a lei recolhe que deve ter prova de intenção de morrer assim como a própria morte para que o ato seja considerado um suicídio. Pode que dito processo seja custoso em caso de minusvalía e tenha que depender dos outros onde estão entrando Numa dinâmica de cômplice de suicídio possivelmente penado com prisão.

 


O suicídio e a lei

 

Em muitos países se um suicídio pode ser evitado por outra Pessoa, é algo que deve fazer-se, porque caso contrário poderia ser considerado como um caso de não assistência à Pessoa em perigo, o que está triplicado como delito em diversas legislações, já que, por exemplo, uma tentativa de suicídio poderia ser devido a um estado de loucura transitório, a um estado depressivo muito grave e a outras situações análogas.

 


Valorações morais no suicídio

 

A Teologia diz que em tanto para alguns o suicídio consiste em “dar-se a morte diretamente a si mesmo”, para outros, simplesmente é “dar-se a morte a si mesmo”, e aclara que aliás ambas opiniões são semelhantes, guardam matizes distintos. Enquanto para os primeiros o suicídio direto é sempre intrinsecamente negativo, para os segundos, o suicídio direto é sempre pecaminoso, mas o suicídio indireto, não o é. Precisamente, devemos entender que o suicídio direto é aquele no que o ser humano busca mediante um ato seu que é capaz de causá-lo; entanto no indireto, a pessoa de sã morte sem procurá-la livremente.

 


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